Wicca
O que é Wicca?
Wicca ( nome alternativo para a arte da feitiçaria moderna ) é uma religião de natureza xamanística, positiva, com duas deidades reverenciadas e adoradas em seus ritos : a Deusa ( o aspecto feminino e deidade ligada à antiga Deusa Mãe em seu aspecto triplo de Virgem, Mãe e Anciã ) e seu consorte o Deus Chifrudo ( o aspecto masculino). Seus nomes variam de uma tradição wiccaniana para outra, e algumas delas usam nomes de deidades diferentes, tanto em seus graus mais elevados como nos inferiores.
Wicca ( que também é conhecida como "Arte dos Sábios" ou muitas vezes somente como "A Arte") é considerada por muitos uma religião monista, assim como panteísta e faz parte do ressurgimento atual do paganismo ou movimento neopagão como muitos preferem chamar.
O paganismo não se opõe e nem nega qualquer outra religião, ele é simplesmente uma fé pré-cristã.
A religião wiccaniana é formada por várias seitas ( ou tradições ) como a : Gardneriana, Alexandrina, Dinânica, Tânica, Georgiana, Tradicionalista ética e outras.
Várias dessas tradições foram formadas e introduzidas nos anos 60 e embora seus rituais, costumes, ciclos místicos e simbolismos possam ser diferentes uns dos outros todas se apoiam nos princípios comuns da Lei da Arte.
O dogma principal da Arte Wicca é o Conselho Wiccaniano, um código moral simples e benevolente :
SEM PREJUDICAR NINGUÉM , FAÇA O QUE QUISERES.
Ou sejá você é livre para fazer o que quiser contanto que de forma alguma prejudique ninguém - nem você mesmo, o conselho wiccaniano é extremamente importante e não pode ser esquecido na realização de qualquer encantamento ou ritual mágico, principalmente naqueles que podem ser considerados como não éticos ou de natureza manipuladora.
A Lei Tripla ( ou Lei dos Três ) é uma lei karmica de retribuição tripla que se aplica sempre que você faz alguma coisa sejá ela boa ou má, assim sendo tudo que você fizer retornará para você durante sua vida multiplicado por 3.
Os seguidores da religião Wicca são chamados de Wiccanianos ou Bruxos(as).
Os Bruxos raramente são chamados de feiticeiros ( warlocks ). A palavra warlock é considerada como um insulto na maioria dos círculos wiccanianos. Esta palavra origina-se do inglês arcaico WAERLOGA que significa "aquele que rompe o juramento" e foi utilizado pela Igreja Cristã de maneira aviltante como termo correspondente ao masculino de bruxa.
Como a Arte Wicca é uma religião orientada a Natureza a maioria dos seus membros está envolvida de uma maneira ou de outra com o movimentos ecológicos e com as reinvindicações ambientais atuais.
Os wiccanianos não aceitam o conceito arbitrário do pecado original ou do mal absoluto, e não acreditam em um Céu ou Inferno, mas somente naqueles que são as suas criações próprias.
Os wiccanianos não praticam qualquer forma de magia negra ou "mal"( pois a magia não tem cor ), não cultuam demônios ou qualquer entidades do mal, e principalmente não tentam converter membros de outras fés para o Paganismo. Respeitam todas as outras religiões positivas e acham que a pessoa deve ouvir o "chamado da Deusa" e desejar verdadeiramente dentro de seu coração sem qualquer influência externa seguir o caminho wiccaniano.
Muitos wiccanianos usam um ou mais nomes secretos ( também conhecidos como "nomes de iniciação" ) para demonstrar o renascimento espiritual e uma nova vida dentro da Arte Wicca, os nomes de iniciação são muito sagrados e usados somente entre os irmãos e irmãs do mesmo caminho.Quando um Bruxo(a) assume um novo nome ele(a) deve ser extremamente cuidadoso em escolher um nome que harmonize de uma maneira ou de outra com o aspecto numerológico do nome, do número do nascimento ou do número das runas, um nome bem escolhido vibra com o indivíduo e o une diretamente com a Arte.
Wicca
O que é Wicca?
Wicca ( nome alternativo para a arte da feitiçaria moderna ) é uma religião de natureza xamanística, positiva, com duas deidades reverenciadas e adoradas em seus ritos : a Deusa ( o aspecto feminino e deidade ligada à antiga Deusa Mãe em seu aspecto triplo de Virgem, Mãe e Anciã ) e seu consorte o Deus Chifrudo ( o aspecto masculino). Seus nomes variam de uma tradição wiccaniana para outra, e algumas delas usam nomes de deidades diferentes, tanto em seus graus mais elevados como nos inferiores.
Wicca ( que também é conhecida como "Arte dos Sábios" ou muitas vezes somente como "A Arte") é considerada por muitos uma religião monista, assim como panteísta e faz parte do ressurgimento atual do paganismo ou movimento neopagão como muitos preferem chamar.
O paganismo não se opõe e nem nega qualquer outra religião, ele é simplesmente uma fé pré-cristã.
A religião wiccaniana é formada por várias seitas ( ou tradições ) como a : Gardneriana, Alexandrina, Dinânica, Tânica, Georgiana, Tradicionalista ética e outras.
Várias dessas tradições foram formadas e introduzidas nos anos 60 e embora seus rituais, costumes, ciclos místicos e simbolismos possam ser diferentes uns dos outros todas se apoiam nos princípios comuns da Lei da Arte.
O dogma principal da Arte Wicca é o Conselho Wiccaniano, um código moral simples e benevolente :
SEM PREJUDICAR NINGUÉM , FAÇA O QUE QUISERES.
Ou sejá você é livre para fazer o que quiser contanto que de forma alguma prejudique ninguém - nem você mesmo, o conselho wiccaniano é extremamente importante e não pode ser esquecido na realização de qualquer encantamento ou ritual mágico, principalmente naqueles que podem ser considerados como não éticos ou de natureza manipuladora.
A Lei Tripla ( ou Lei dos Três ) é uma lei karmica de retribuição tripla que se aplica sempre que você faz alguma coisa sejá ela boa ou má, assim sendo tudo que você fizer retornará para você durante sua vida multiplicado por 3.
Os seguidores da religião Wicca são chamados de Wiccanianos ou Bruxos(as).
Os Bruxos raramente são chamados de feiticeiros ( warlocks ). A palavra warlock é considerada como um insulto na maioria dos círculos wiccanianos. Esta palavra origina-se do inglês arcaico WAERLOGA que significa "aquele que rompe o juramento" e foi utilizado pela Igreja Cristã de maneira aviltante como termo correspondente ao masculino de bruxa.
Como a Arte Wicca é uma religião orientada a Natureza a maioria dos seus membros está envolvida de uma maneira ou de outra com o movimentos ecológicos e com as reinvindicações ambientais atuais.
Os wiccanianos não aceitam o conceito arbitrário do pecado original ou do mal absoluto, e não acreditam em um Céu ou Inferno, mas somente naqueles que são as suas criações próprias.
Os wiccanianos não praticam qualquer forma de magia negra ou "mal"( pois a magia não tem cor ), não cultuam demônios ou qualquer entidades do mal, e principalmente não tentam converter membros de outras fés para o Paganismo. Respeitam todas as outras religiões positivas e acham que a pessoa deve ouvir o "chamado da Deusa" e desejar verdadeiramente dentro de seu coração sem qualquer influência externa seguir o caminho wiccaniano.
Muitos wiccanianos usam um ou mais nomes secretos ( também conhecidos como "nomes de iniciação" ) para demonstrar o renascimento espiritual e uma nova vida dentro da Arte Wicca, os nomes de iniciação são muito sagrados e usados somente entre os irmãos e irmãs do mesmo caminho.Quando um Bruxo(a) assume um novo nome ele(a) deve ser extremamente cuidadoso em escolher um nome que harmonize de uma maneira ou de outra com o aspecto numerológico do nome, do número do nascimento ou do número das runas, um nome bem escolhido vibra com o indivíduo e o une diretamente com a Arte.Wicca
II
Orgulho de ser uma bruxa
A bruxaria moderna está lutando por seus direitos e pela mudança da imagem dos seus seguidores, confiante na abertura de consciência favorecida pelo movimento da Nova Era. Os praticantes da "Arte" acreditam que já é tempo de começar a eliminar os preconceitos seculares e as discriminações perpetuadas por ignorância e incompreensão. Isso se torna mais urgente quando ocorrências criminosas acabam envolvendo o nome da bruxaria. "Fizemos contato, via Internet, com uma associação pagã européia para troca de informações, e buscamos uma postura unificada das bruxas e bruxos brasileiros para regulamentar a religião wicca no país", diz a sacerdotisa Denise De Santi. Ela dirige um coven (grupo de bruxas) em São Paulo, onde se relaciona com outros do gênero, além de promover palestras e reuniões de estudo sobre o assunto.
O termo "wicca" deriva de witch (bruxa) e tem a vantagem de ser mais bem aceito pelo leigo. Mas não são poucas as mulheres que se orgulham de serem chamadas de bruxas, e Denise é uma delas. Sua atitude é outra forma de mudar mentalidades, demonstrando com naturalidade e sem receios a sua verdadeira condição. Os wiccanianos representam uma religião pré-cristã, pagã e profundamente identificada com a natureza, que não faz sacrifícios nem tem a finalidade de disseminar o mal, muito menos acreditar na existência do demônio ou realizar cultos satânicos. Ao rastrear as origens do termo "bruxa", se encontra a palavra latina pluscios (plus = mais; cios = saber), denominando "pessoa que sabe muito". E se "a verdade sempre teve inimigos", é natural que saber mais do que o aceito e estabelecido sempre resultou em problemas à ordem comum, principalmente a religiosa.
Embora a arte da bruxaria seja universal e atemporal, expressando-se por diversas formas em diferentes culturas, a visão distorcida que se tem dela é o resultado do seu histórico de perseguições e horrores desencadeados durante a idade média. Logo, a bruxa foi transformada em sinônimo de mulher má e temida por seus poderes adquiridos do demônio, que pode agir desastrosamente no destino das pessoas e assumir incríveis disfarces na sua missão de espalhar o mal pelo mundo. Apesar da incoerência de se fazer afirmações generalizadas acerca de todos os tipos de bruxas em atividade, o fato é que nas últimas décadas vem crescendo a quantidade de covens comprometidos em divulgar a bruxaria como um caminho espiritual e uma forma de vida particular, essencialmente dirigida ao desenvolvimento do ser, à luz da consciência. Esse processo constitui o resgate e a valorização das práticas e filosofia da bruxaria no contexto da preparação do terceiro milênio, colaborando para libertá-la da reputação negativa que a persegue ainda na atualidade.
Enquanto religião arcaica e telúrica, a tradição wicca é herdeira direta do culto à Grande Mãe -
a Grande Deusa fecunda, amorosa, provedora e protetora, também representada pela Lua em três das suas fases: na crescente é a mulher virgem, na cheia é a mãe e na minguante é a anciã (a sábia). Aqui nos remetemos ao período paleolítico, época de adoração das deidades da natureza, de nomadismo e igualitarismo. A doutrina da Grande Mãe compôs uma etapa fundamental na evolução do homem como indivíduo e grupo social, influenciando a totalidade do mundo antigo. Porém, quando esse homem entendeu que poderia acumular propriedades comunitárias cultivadas pelas mulheres, deu-se o início da ascensão do poder masculino e da sociedade patriarcal. Daí em diante, o culto à lua passou a ser substituído pelo culto ao sol, ressaltando o poder masculino encarnado na imagem de um deus guerreiro, portador da luz e da razão suprema. Nessa nova estrutura de poder, a sensibilidade, o sentimento, a imaginação e a intuição - qualidades o universo feminino - perderam importância para o raciocínio lógico, a técnica e as leis.
Merece especial atenção a realidade de muitas deusas lunares, entre elas Diana, Hécate, Lilith ou Kali, que, por pertencerem ao sistema matriarcal, não têm qualquer associação com algum deus que a esposou ou expresse a sua parte complementar. A Grande Mãe ancestral, portanto, reina soberana e exerce sua própria vontade com total independência. Os covens que trabalham exclusivamente com o aspecto da Deusa estão em sintonia com essa tradição, e podem recusar a admissão de seguidores homens. Há quem justifique tal postura dizendo que um homem consegue no máximo ser um bruxo, mas nunca uma bruxa, inclusiva porque ele não tem a experiência de estar num corpo de mulher.
Não é o caso do coven da minha entrevistada, onde a Deusa e o Deus são cultuados com a mesma importância a associados aos ciclos da natureza. Vamos então lembrar o homem da idade do matriarcado, que ignorava a sua participação na fertilização da mulher (atribuída à Lua) e sentia a presença do sagrado em todas as coisas. Em sua religiosidade alimentada pelo mundo natural, esse homem arcaico, ao identificar seu Deus, colocou-lhe aquilo que, na sua condição de caçador, lhe pareceu os símbolos de poder mais significativos: os chifres, pois são instrumentos de defesa e luta na vida animal. O Deus chifrudo da bruxaria (o Galhudo mencionado no romance As Brumas de Avalon), que é uma deidade fálica da fertilidade e da criatividade intelectual, é a contraparte masculina da Deusa, e com ela representa o equilíbrio dos opostos complementares, reproduzido na alternância dia e noite, luz e treva, yin e yang, macho e fêmea.
Com o advento do cristianismo, as formas de religiosidade primitiva e suas divindades foram consideradas ameaçadoras ao novo sistema de fé. Por conseguinte, a Igreja cristã transformou o Deus cornífero, também reconhecido no deus Pã dos bosques, num dos principais personagens da sua propaganda antipagã, incorporando-o ao nefasto Diabo. A caça às bruxas chegou ao seu extremo durante o "Reinado de Terror", instaurado na Europa de 1300 a 1600. Não se trata de revolver velhas feridas ou de patrocinar o revanchismo, mas de reabilitar o reconhecimento dessa religião antiga no presente, livre das possibilidades de novas perseguições. Minha conversa com Denise De Santi deixou claro que a bruxaria no Brasil necessita urgentemente se organizar e debater questões práticas, além de criar novos canais de comunicação com público interessado.
Segundo a bruxa norte-americana Gerina Dunwich, em Wicca: A Feitiçaria Moderna (Editora Bertrand Brasil, 1992), diversas tradições integram a religião wiccaniana, entre elas a gardneriana, alexandrina, diânica, tânica, georgiana e tradicionalista ética. Várias delas foram formadas e estabelecidas na década de 60, e ainda que seus costumes, rituais, ciclos ou simbolismos não sejam padronizados, todas compartilham os princípios comuns da arte wicca.
Em nosso país tudo demonstra que os wiccanianos são mais influenciados pelas tradições celtas, particularmente a que sobrevive na Irlanda, cuja magia está identificada com o druidismo. Também existem grupos da stregga ("bruxa"), a versão italiana da bruxaria. Mesmo em nossos dias, há dificuldades para alguns grupos wicca europeus reconhecerem a bruxaria brasileira, geralmente por relacioná-la com nossas práticas de origem africana.
"A bruxaria é popular, faz parte do cotidiano. No matriarcado, as mulheres exerciam a magia de modo muito informal: eram as curandeiras, as parteiras. Não temos um livro como, por exemplo, a Bíblia. Nossos conhecimentos são transmitidos por via oral. Ninguém vira bruxo de uma hora para outra. Algumas pessoas vêem a wicca como um movimento feminista, mas não é. Praticamos uma religião da natureza, cremos numa Deusa, e nosso objetivo maior é a elevação espiritual. Hoje em dia, a bruxaria está sendo resgatada de maneira light, limpa, clara", explica Denise, equiparando sua arte a uma filosofia de vida.
Por ter suas bases no hemisfério norte, a religião wicca normalmente segue o calendário comemorativo das estações da natureza daquela parte do mundo. Para o hemisfério sul, onde as quatro estações do ano são invertidas, a questão da unificação das datas dos sabás (as festas mágicas) é outro ponto a ser discutido entre os covens. "Comemoramos oito datas básicas no ano, que são os solstícios e os equinócios e mais quatro festividades. A princípio, meu coven inverteu esse calendário, comemorando com as estações daqui. Mas não funcionou. Quem sabe um dia seja possível unir os vários grupos e chegar a um acordo sobre essas datas. Na minha opinião, enquanto o Brasil não fortalecer uma egrégora própria da wicca vai ser muito difícil", analisa Denise, assumida há cerca de 12 anos no culto à Grande Mãe.
Os encantamentos são os meios mágicos de agir na realidade, desde que não interfiram no livre-arbítrio de ninguém. "O fundamental na bruxaria é que a pessoa só tem o direito de fazer aquilo que não afete o outro", adverte Denise, falando sobre a ação de uma das leis mais importantes à sua prática: a lei tripla, a qual determina que tudo o que se faz volta três vezes para a própria pessoa. "Se eu quiser fazer o bem para você contrariando a sua vontade, isso não é bem, é mal", exemplifica, desfazendo a velha imagem da bruxa como mensageira das trevas. A bruxaria não acredita em bem e mal enquanto polaridades independentes, mas sim como expressões diferentes de uma mesma energia.
Prevenindo os incautos, Wagner Perico orienta as pessoas a não serem alvos de oportunistas que oferecem trabalhos mágicos. "Se o indivíduo diz que tem de fazer magia, você deve primeiro verificar se isso não conflita com o seu interior, tomar cuidado com os custos altos, com qualquer tipo de violência, seja física ou psicológica".Empenhado na legalização da wicca no Brasil, ele tem mantido contato com grupos americanos e ingleses para a troca de experiências, e está providenciando meios de registrar a memória da bruxaria entre nós, além de planejar lançar um informativo e promover congressos sobre wicca. "A bruxaria não tem proposta de evangelização. A idéia de legalizar também é para dar proteção aos nossos rituais, que preferimos fazer ao ar livre. Não é massificar a bruxaria, é esclarecer com estudos. Há pessoas que leram livros e estão dando cursos, passando informações incorretas. Quem deseja conhecê-la deve saber exatamente onde procurar. A bruxaria trabalha principalmente com o nosso lado sombra, esquecido por muitos grupos esotéricos. Temos de reconhecer a cor lilás não é mais importante do que a preta", observa Wagner.
Wicca
III
Encantamentos
Sem infringir a lei tripla, encantamentos, filhos ou poções são recursos para dar uma mãozinha no destino quando se quer facilitar acontecimentos que nos proporcionarão maior desenvolvimento. Usando sua perspicácia de bruxa aperfeiçoada no trato com o público, pois também é taróloga, Denise De Santi nos dá duas das suas receitas mais pedidas:
Banho para o amor:
Separe casca de maçã vermelha, pétalas de uma rosa vermelha e algumas gotas de um perfume da sua preferência. Numa Sexta-feira de lua crescente, faça um chá com esses ingredientes, coe e banhe-se do pescoço para baixo, mentalizando o desejo de que sua vida afetiva se resolva da melhor maneira para você e para o outro.
Banho para a prosperidade:
Pegue três folhas de louro, três cravos-da-índia e anis-estrelado. Cozinhe tudo obtendo um chá, e banhe-se com ele numa Quinta-feira de Lua crescente.
O pensamento mágico requer a intenção certa para influir positivamente nas circunstâncias e tornar o encantamento eficiente. A verdadeira bruxa sabe utilizar sua arte até nas situações banais do dia-a-dia, na rua, no shopping ou no seu trabalho. Sem perder de vista a fronteira onde começa a liberdade do outro.
Instrumentos
Altar
O ideal é você ter um altar que é a sua ligação com a Deusa e com o Deus. Obrigatoriamente ele deverá ficar no Norte. Coloque uma vela preta a Oeste para a Deusa e a Leste uma branca para o Deus. No altar deve-se constar o cálice, o punhal, o pentagrama, a varinha e todos os objetos de uso em rituais. Pode-se também colocar símbolos representando os quatro elementos. Se você não tiver condições de montar um altar, faça o dentro de si, pois o que vale, é a força do pensamento e o que está dentro de si.
Cálice
O Cálice representa o elemento Água, e é usado no altar durante os rituais mágicos e sabás como recipiente para água ou vinho. O Cálice tradicional é feito de prata, cristal, latão e até estanho. O Cálice, assim como o caldeirão, também representa o útero da Deusa Mãe.
Punhal
O punhal (ou Athame) é uma faca ritualística com cabo preto e lâmina de fio duplo; tradicionalmente gravada ou cunhada com vários símbolos mágicos ou astrológicos representa o elemento Ar, simboliza a força da vida e é usada pelos Bruxos para traçar círculos, exorcisar o "mal" e as forças negativas, controlar e banir espíritos elementais, guardar e direcionar a energia durante os rituais mágicos. Utiliza-se o Punhal de cabo branco somente para cortar varetas, colher ervas e para a magia de cura, esculpir a tradicional lanterna de Samhain, e gravar runas e outros símbolos mágicos em velas e talismãs. Caso você não tenha um Punhal ou varinha, para abrir um círculo, use o seu dedo indicador para fazê-lo.
Pentagrama
É um "disco" feito de madeira, metal, cera, argila (qualque material), no qual nele é gravado a estrela de 5 pontas dentro de um círculo (pentagrama). É um dos objetos mais usados e poderosos usados na wicca hoje em dia, representa os elementos e é utilizado em rituais, invocações, proteger objetos mágicos e prender gnomos.
Sino
O Sino pode ser de vários materiais como o latão e cristal. é usado pelos bruxos para simbolizar a abertura e o fechamento de um sabá, para invocar espíritos ou um Deus em particular, serve também para despertar pessoas que estão em transe e meditação. Os sino são tocados em ritos funerários wiccanianos para abençoar a alma do Bruxo que cruzou o reino dos mortos. Simboliza o útero da Grande Mãe.
Vassoura
A vassoura é dada como símbolo da bruxa. Ela é usada para varrer a área onde ira se trabalhar e é usada no dia-a-dia para varrer a casa. Quando começamos um ritual nós varremos a área sem que os pelos da vassoura toquem o chão, visualizando um raio roxo saindo da vassoura transfor- mando a sujeira em ar. A vassoura é o símbolo tanto da Deusa, quanto do Deus. O cabo representa o falo divino e as cerdas representam a vagina da Deusa.
IIII
Leis e Objetivos
-Não use o Poder por soberba.
-O Poder só é usado de acordo com a necessidade.
-O Poder pode e deve ser usado para o seu proveito, desde que não prejudique ninguém.
-Não é sabio aceitar dinheiro para o uso do Poder, por que o dinheiro pode corromper.
-Nunca se esqueça de que o Poder é um presente sagrado da Deusa e do Deus e nunca deverá ser usado erroneamente ou abusado.
-O poder não deve ser usado para prejudicar, machucar ou controlar outras pessoas. Mas se houver necessidade, o poder deve ser usado para proteger sua vida ou a vida de outros.
Conhecer a si
Conhecer a sua Arte
Aprender
Aplicar o conhecimento com sabedoria
Manter equilíbrio
Manter suas palavras em ordem
Manter seus pensamentos em ordem
Celebrar a vida
Sintonizar-se com os ciclos da Terra
Respirar e comer corretamente
Exercitar o corpo
Meditar
Honrar a Deusa e o Deus
Wicca
IIIII
Como Entrar na Wicca
É muito comum as pessoas perguntarem-me como se tornar bruxo(a). Há as mais diferentes expectativas por trás dessa pergunta, mas em geral, se pode dizer que as pessoas estejam querendo informações sobre a prática da bruxaria.
É preciso desde o início esclarecer que não basta alguém filiar-se a um coven (grupo de bruxos(as)) para entrar na Wicca. O início do caminh é sempre solitário; não busque mestres ou líderes, primeiro saiba o que a Wicca é e descubra se é desta maneira que deseja viver. Lembre-se, também que a Wicca não é uma religião convencional, ou seja, ela não possui igrejas ou coisas do gênero; a Wicca é uma religião iniciática, o que significa que quem é adepto a esta religião, quem após um tempo de preparo, resolve assumir o sacerdócio da Deusa Tríplice e do Deus.
Faço aqui um breve parênteses para esclarecer que tudo que direi refere-se à Wicca (Bruxaria Moderna). Essa explicação faz-se necessária para que não haja confusão com muitas outras práticas que as pessoas tabéms chamam de bruxaria. A palavra Bruxa(o) na linguagem comum tem mil significados. Aqui, esta palavra é encarada como a pessoa que se dedica à prática da Wicca, que é uma religião pagã, cujo maior valor, é a vida e que busca o equilíbrio e aperfeiçoamento contínuo de seus adeptos, visando sua integração cada vez maior à Natureza.
Wicca é uma religião e pode ser aprendida e adotada por qualquer pessoa que com ela se sinta sintonizado. Para você tornar-se um adepto à Wicca, deve-se acima de tudo querer e respeitar seus mandamentos, obedecendo à Deusa e ao Deus. Se escuta com frequencia que somente mulheres podem dedicar-se à prática da bruxaria. Isso não é verdade. A Wicca é uma religião aberta para todos os sexos, raças, etc.
Ingressar na prática da Bruxaria significa querer imanar-se com a natureza, começar um caminho mágico de percepção diferenciada do universo, com uma profunda sensação de integração e integridade. Significa responsabilizar-se por sua vida e atos, reconhecendo que tudo o que vive terá uma consequencia.
Uma pergunta frequente sobre ser bruxo é: "Você é um bruxo do bem ou do mal?". Esta pergunta é fruto de um modo de pensar que caracteriza o mundo ocidental, profundamente arraigado nas mentes criadas na civilização judaico-cristã. não somos maus, seguimos um Dogma da Arte: "Faça o que quizeres se a ninguém prejudicares".
Não há visão de mundo de um bruxo a possibilidade de acreditar-se em demônio ou diabo. A Wicca é um caminho de reconhecimento e desenvolvimento de poder pessoal (não sobre os outros) para se conhecer, determinar sua vida e desenvolver ao máximo os dons com que você foi dotado pelos Deuses.
Para se tornar um adepto à Wicca é muito simples: Você tem o interesse, informa-se e estuda-se a respeito (Biblioteca), conhece as bases da religião e decide: VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA:
- Mudar de religião?
- Cultuar a Deusa e o Deus em todos os aspectos?
- Transformar sua visão de vida completamente percebendo o que significa ser parte da criação como um pedaço do corpo sagrada da Deusa?
- Viver sua vida e assumir que o que fizeres pode causar consequencias para você para outros?
- Ver a Natureza e todos os seres como irmãos, ignorando cores, raças, crenças, opiniões e atos?
- Aceitar as diferenças dos outros e conviver na diversidade, que é reflexo da própria multiplicidade dos Deuses?
- Aceitar o compromisso de agir como um Filho da Terra e reconhecer sua sacralidade, assumindo sua porção de trabalho no processo de cura do planeta, da humanidade e no seu próprio equilíbrio interior?
- Não se utilizar dos feitiços para causar mau ou para alterar a vida de qualquer pessoa por vingança?
- Realizar todos os rituais correspondentes às estações do ano?
- Reconhecer que não é melhor que ninguém e que sempre estará aprendendo?
Saber que para um bruxo, tudo que existe é sagrado da uma dimensão de como a vida se transforma quando resolvemos seguir o caminho da Arte. Não há mudança de comportamento, ninguém dita regras, só as segue. Suas escolhas, desde que feitas de acordo com as leis, são possíveis e pessoais. Você encontrará bruxos que são vegetarianos, que se vestem de preto, fumantes, que adoram um karaokê, etc...
Se há tantas diferenças entre as pessoas que praticam a bruxaria, então, o que é ser bruxo? Ser bruxo é viver como bruxo, isto é, viver de acordo com os eternos ciclos da natureza, celebrar as mudanças e ritmos Lunares e Solares, etc... Mas como alguém adota a Wicca como religião?
Talvez estas perguntas pareçam complicadas à você... Se tornar um bruxo é como se apaixonar! É fruto de uma mudança interna, um processo de se entrar em compasso com o bater do coração da Terra e reconhecer que ele é o pulsar do coração do grande Sol, centro do universo.
Praticar os rituais é uma decisão muito simples se você passar por todas essas decisões. Você aprende o método e as formas dos rituais, como qualquer religião. Seus atos ritualísticos serão vazios e desprovidos de poder se não colocar neles toda sua paixão, intenção, energia e vontade!
Os pagãos em geral (entre os quais se encontram os bruxos) que praticam uma espiritualidade ligada aos antigos povos pré-cristãos, as chamadas Religiões da Terra. Não cremos em bem oposto ao mal, muito menos na existência de um inimigo poderoso e concorrente da Divindade; cremos que tudo que há no universo, contém em si o Todo, ou seja, aquilo que chamamos de bem ou mal é apenas fruto de nossa experiência subjetiva. Muito bem isso é expresso em um pensamento de Richard Bach:
"O que a lagarta chama de Fim de Mundo, o mestre chama de borboleta"
Reconhecer que não exista nada completamente bom, nem mal nos leva a concluir que tudo está em equilíbrio. Devemos:
SABER - adquirindo conhecimentos
QUERER - Tomando as decisões acima
OUSAR - Erguer-se e da o primeiro passo
PRATICAR - Erguer seu Athame, apontar as direções, incocar os elementos, abrir o círculo e chamar a Deusa e o Deus para os fins que você quiser, afinal essa é a religião de perfeita liberdade: "amor e confiança perfeitos".
Começar a praticar é uma decisão só sua. Seguir o caminho vem por si só... Foi o que todos nós fizemos, nós que aprendemos nos livros, mas descobrimos na alma o amor que nos levou à Arte. Alma essa que também é parte dos Deuses pois eles são as almas do universo.
Se depois de tudo isto você ainda tiver dúvidas sobre se deve ou não se tornar um bruxo, responda: Você ouviu o chamado da Deusa?
Ela canta sua canção mais bela quando a lua enche nos céus... é a Senhora das águas que correm, trazendo vida ao planeta... sua música é a complexa sinfonia sem fim das vastidões das galáxias e suas notas mais brilhantes são cada uma das estrelas.
Se você sentiu que está sendo chamado, não há como se esconder! Basta responder ao chamado e escolher o Antigo Caminho; só assim você será um bruxo(a). Seu destino está traçado.
O QUE A DEUSA RISCA, NINGUÉM RABISCA!